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1.
Clinics ; 78: 100128, 2023. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421267

RESUMO

Abstract Objective: To describe the speech pattern of patients with hereditary Spastic Paraplegia type 4 (SPG4) and correlated it with their clinical data. Methods: Cross-sectional study was carried out in two university hospitals in Brazil. Two groups participated in the study: the case group (n = 28) with a confirmed genetic diagnosis for SPG4 and a control group (n = 17) matched for sex and age. The speech assessment of both groups included: speech task recording, acoustic analysis, and auditory-perceptual analysis. In addition, disease severity was assessed with the Spastic Paraplegia Rating Scale (SPRS). Results: In the auditory-perceptual analysis, 53.5% (n = 15) of individuals with SPG4 were dysarthric, with mild to moderate changes in the subsystems of phonation and articulation. On acoustic analysis, SPG4 subjects' performances were worse in measurements related to breathing (maximum phonation time) and articulation (speech rate, articulation rate). The articulation variables (speech rate, articulation rate) are related to the age of onset of the first motor symptom. Conclusion: Dysarthria in SPG4 is frequent and mild, and it did not evolve in conjunction with more advanced motor diseases. This data suggest that diagnosed patients should be screened and referred for speech therapy evaluation and those pathophysiological mechanisms of speech involvement may differ from the length-dependent degeneration of the corticospinal tract.

2.
Arq. neuropsiquiatr ; 80(4): 368-374, Apr. 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1374465

RESUMO

ABSTRACT Background: Although facial muscle weakness is common in patients with Facioscapulohumeral Muscular Dystrophy (FSHD), the literature is scarce on the speech and swallowing aspects. Objective: To investigate speech and swallowing patterns in FSHD and assess the correlation with clinical data. Methods: A cross-sectional study was conducted. Patients with clinical confirmation of FSHD and aged above 18 years were included and paired with healthy control individuals by age and gender. Individuals who had neurological conditions that could interfere with test results were excluded. The following assessments were applied: speech tests (acoustic and auditory-perceptual analysis); swallowing tests with the Northwestern Dysphagia Patient Check Sheet (NDPCS), the Eat Assessment Tool (EAT-10), the Speech Therapy Protocol for Dysphagia Risk (PARD), and the Functional Oral Intake Scale (FOIS); disease staging using the modified Gardner-Medwin-Walton scale (GMWS); and quality of life with the Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey (SF-36). The correlation between test results and clinical data was verified by non-parametric statistics. Results: Thirteen individuals with FSHD and 10 healthy controls were evaluated. The groups presented significant differences in the motor bases of phonation and breathing. Regarding swallowing, two (15%) individuals presented mild dysphagia and seven (53.8%) showed reduced facial muscles strength. These results were not correlated with duration of the disease, age at symptoms onset, and quality of life. Dysphagia was related to worsening disease severity. Conclusions: FSHD patients presented mild dysarthria and dysphagia. Frequent monitoring of these symptoms could be an important way to provide early rehabilitation and better quality of life.


RESUMO Antecedentes: Embora haja predomínio de fraqueza muscular facial na distrofia facioescapuloumeral (FSHD), é escassa a literatura sobre aspectos de fala e deglutição. Objetivo: Investigar os padrões de fala e deglutição na FSHD e correlacioná-los com dados clínicos da doença. Métodos: Estudo transversal. Pacientes com confirmação clínica de FSHD e idade acima de 18 anos foram incluídos e pareados por idade e sexo com controles saudáveis. Foram excluídos indivíduos que apresentassem condições neurológicas que pudessem interferir nos resultados dos testes. Aplicaram-se as seguintes avaliações: fala (análise acústica e perceptivo-auditiva); deglutição, por meio do Northwestern Dysphagia Patient Check Sheet (NDPCS), Eat Assessment Tool (EAT-10), Protocolo de Avaliação para Risco de Disfagia (PARD) e Functional Oral Intake Scale (FOIS); estadiamento da doença, por meio da Gardner-Medwin-Walton scale (GMWS); e qualidade de vida, com o Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey (SF-36). Resultados de fala e deglutição foram correlacionados com dados clínicos da doença por teste não paramétrico. Resultados: Foram avaliados 13 indivíduos com FSHD e dez controles saudáveis. Houve diferença significativa entre os grupos nas bases motoras fonação e respiração. Na deglutição, dois (15%) indivíduos apresentaram disfagia leve e sete (53,8%), força reduzida da musculatura da face. Esses resultados não foram correlacionados com tempo de doença, idade de início dos sintomas e qualidade de vida. A disfagia esteve relacionada com a gravidade da doença. Conclusões: Pacientes com FSHD apresentaram disartria e disfagia leves. O monitoramento frequente desses sintomas pode ser uma forma importante de proporcionar reabilitação precoce e melhor qualidade de vida.

3.
Dement. neuropsychol ; 15(4): 541-547, Oct.-Dec. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1350688

RESUMO

ABSTRACT Although it is predominantly a muscular disease, impairments in the central nervous system in patients with facioscapulohumeral muscular dystrophy (FSHD) have been described in the literature. Objective: To describe the cognitive profile of patients with FSHD and to correlate the impairments found with clinical variables and quality of life. Methods: Cross-sectional and case-control study that evaluated FSHD patients using a series of cognitive assessments (Mini-Mental State Examination — MMSE, Montreal Cognitive Assessment — MoCA, verbal fluency with phonological restriction — FAS, categorical verbal fluency — FAS-cat, trail-making test — TMT, and Rey's Verbal Auditory Learning Test); a neurological severity scale (Gardner-Medwin-Walton — GMWS); and a quality of life measurement tool (Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey). Results: Individuals with FSHD (13) and healthy controls (26) were paired by gender and age. Significant differences between case and control groups were found in MMSE, TMT A, and A7 (p≤0.05) and MOCA (p≤0.001) performances. A positive correlation was verified in long-term memory impairments and the age in which symptoms appear (r=-0.593, p=0.033). Regarding quality of life assessment, the emotional domain correlated to MEEM (r=0.657, p=0.015), TMT A (r=-0.601, p=0.030), and A7 (r=0.617, p=0.025) performances. Conclusions: Individuals with FSHD presented mild impairments in the performance of tasks that involve attention, planning, and long-term memory functions. Those impairments were associated neither with the disease duration nor with its neurological severity.


RESUMO Embora seja uma doença predominantemente muscular, alterações no sistema nervoso central em pacientes com Distrofia Facioescapuloumeral (FSHD) têm sido descritas na literatura. Objetivo: Caracterizar o perfil cognitivo de pacientes com FSHD e correlacionar as alterações encontradas com variáveis clínicas e qualidade de vida. Métodos: Estudo transversal, caso-controle que avaliou pacientes com FSHD por meio de uma série de avaliações cognitivas (Mini Exame do Estado Mental — MEEM; Montreal Cognitive Assessment — MoCA; fluência verbal com restrição fonológica — FAS; fluência verbal categórica — FAS-cat; Trail Making Test — TMT; e Rey's Verbal Auditory Learning Test — RAVLT); uma escala de gravidade neurológica (Gardner-Medwin-Walton — GMWS); e um questionário (Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey — SF-36). Resultados: A amostra foi composta por 13 indivíduos com FSHD e 26 controles saudáveis, pareados por sexo e idade. A análise comparativa entre os grupos FSHD e controle mostrou diferenças significativas no desempenho cognitivo dos testes MEEM, TMT A e A7 (p≤0.05) e no MoCA (p≤0,001). Verificou-se uma correlação positiva com a idade de início dos sintomas e o prejuízo na memória de longo prazo (r=-0,593, p=0,033). Em relação à qualidade de vida, observou-se uma correlação entre o domínio de limitação emocional e os testes MEEM (r=0,657, p=0,015), TMT A (r=-0,601, p=0,030) e A7 (r=0,617, p=0,025). Conclusões: Pacientes com FSHD apresentaram alterações leves na realização de tarefas que envolvem as funções de atenção, planejamento e memória de longo prazo. Essas alterações não tiveram associação com o tempo de doença nem com sua gravidade neurológica.


Assuntos
Humanos , Cognição , Distrofias Musculares
4.
Dement. neuropsychol ; 14(3): 315-323, July-Sept. 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1133636

RESUMO

ABSTRACT. We investigated the cognitive performance of patients with Myasthenia Gravis (MG) through a cross-sectional study. A battery of cognitive assessments and self-report questionnaires regarding quality of life (QoL), sleep, and depression were applied. The sample consisted of 39 patients diagnosed with MG. The scores showed a predominance of cognitive impairment in the Montreal Cognitive Assessment screening test (MoCA) (66.7%) and in the immediate (59.0%) and recent memory (56.4%) tests. However, after the Poisson regression analysis with robust variance, it was found that patients diagnosed with depression had a prevalence ratio (PR) of 1,887 (CI 1,166‒3,054) for lower MoCA scores, PR=9,533 (CI 1,600‒56,788) for poorer phonemic verbal fluency scores, and PR=12,426 (CI 2,177‒70,931) for the Semantic Verbal Fluency test. Moreover, concerning a decline in short-term memory retention, patients using glucocorticosteroids (GC) and with Beck Depression Inventory scores indicating depression showed PR=11,227 (CI 1,736‒72,604) and PR=0.35 (CI 0.13‒0.904), respectively. No correlation was found between the QoL questionnaire and performance in cognitive tests. We found worse performance in tasks of memory and executive functions in MG patients. These are not associated with the length and severity of the disease. However, a significant prevalence ratio was found for poorer memory performance in patients diagnosed with depression and in those using GC.


RESUMO. Investigamos o desempenho cognitivo de pacientes com miastenia gravis (MG) por meio de um estudo transversal. Aplicou-se uma bateria de avaliações cognitivas e questionários de autopercepção sobre qualidade de vida (QV), sono e depressão. A amostra foi composta por 39 pacientes com diagnóstico de MG. Os escores mostraram predominância de comprometimento cognitivo no teste de rastreio Montreal Cognitive Assessment (MoCA) (66,7%) e nas tarefas de memória imediata (59,0%) e recente (56,4%). Entretanto, após a análise de regressão de Poisson com variância robusta, verificou-se que os pacientes diagnosticados com depressão apresentaram uma razão de prevalência (RP)=1.887 (IC 1.166‒3.054) para escores mais baixos no MoCA, RP=9.533 (IC 1.600‒56.788) nos testes de fluência verbal fonêmica e RP=12.426 (IC 2.177‒70.931) no teste de fluência verbal semântica. Além disso, uma associação entre pior desempenho nas tarefas de memória de retenção de curto prazo nos pacientes em uso de glucocorticoides (GC) e com os escores do Beck Depression Inventory indicando depressão, com RP=11.227 (IC 1.736‒72.604) e RP=0.35 (IC 0.13‒0.904), respectivamente. Não foi encontrada correlação entre o questionário de QV e o desempenho em testes cognitivos. Sendo assim, conclui-se que foi observado pior desempenho em tarefas de memória e funções executivas em pacientes com MG. Estes não estão associados ao tempo e à gravidade da doença. No entanto, uma taxa de prevalência significativa foi encontrada para pior desempenho da memória em pacientes diagnosticados com depressão e naqueles em uso de glucocorticoides.


Assuntos
Humanos , Miastenia Gravis , Cognição , Depressão , Testes de Estado Mental e Demência , Glucocorticoides
5.
Audiol., Commun. res ; 25: e2334, 2020. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1131763

RESUMO

RESUMO Objetivo Determinar efetividade da terapia de sensibilidade oral em idosos institucionalizados com demência grave. Métodos Uma série de oito casos residentes em instituição de longa permanência. Foram incluídos idosos com diagnóstico de demência grave e disfagia grave, com consentimento da família. Foram excluídos idosos em atendimento fonoaudiológico e com alimentação somente por via alternativa. A divisão entre grupo experimental e grupo controle foi por sorteio. A avaliação pré e pós terapia, realizada por uma fonoaudióloga cega para a intervenção, utilizou protocolo Northwestern Patient Dysphagia Check Sheet (NDPCS), a escala Clinical Dementia Rating (CDR) e a Functional Oral Intake Scale (FOIS). Durante a oferta a velocidade da deglutição e o número de deglutições (pastoso e líquido) foram avaliados. Os participantes do grupo experimental foram submetidos a cinco sessões consecutivas de estimulação tátil-térmica por 30 minutos. Resultados Oito participantes, com idade entre 68 e 98 anos, fizeram parte da amostra seis mulheres e dois homens. No grupo experimental não observou-se modificação na velocidade da deglutição bem como no número de deglutições nas consistências pastosa e líquida. Não foram encontradas diferenças significativas para os itens 23 a 28 do instrumento NDPCS nas duas consistências, bem como não houve modificação na escala FOIS. Também não houve diferenças estatisticamente significativas entre o grupo experimental e o grupo controle para essas duas consistências. Conclusão A estimulação tátil-térmica não modificou o padrão de deglutição em idosos institucionalizados com demência grave.


ABSTRACT Purpose To determine the effectiveness of oral sensitivity therapy, on institutionalized elderly patients with severe dementia. Methods A series of eight cases residing in a long-term institution. With the consent of their families, we included elderly residents diagnosed with severe dementia and severe dysphagia. We excluded elderly patients who were already undergoing swallow therapy and those who used only alternative means of feeding. The experimental and the control groups were randomly allocated by drawing lots. A blind assessor carried out pre- and post-therapy tests, using: Northwestern Dysphagia Patient Check Sheet (NDPCS) protocol, Clinical Dementia Rating scale (CDR) and Functional Oral Intake Scale (FOIS). During tests with food, the assessor evaluated swallowing speed and the number of swallows per serving (puréed texture and liquid). The participants in the experimental group underwent five consecutive sessions of tactile-thermal stimulation for 30 minutes each time. Results There were eight participants, six women and two men, between the ages of 68 and 98. No significant difference was found in the items 23 to 28 of the NDPCS instrument for both liquid and puréed consistencies as well as no difference was observed in the number of swallows or the speed of swallowing. Additionally, there was no change in FOIS scale, and neither anysignificant difference between the experimental and the control group. Conclusion Thermal-tactile stimulation did not change the swallowing patterns of institutionalized elderly patients with severe dementia.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Transtornos de Deglutição/terapia , Demência/terapia , Testes de Estado Mental e Demência , Instituição de Longa Permanência para Idosos
6.
Arq. neuropsiquiatr ; 77(12): 843-847, Dec. 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1055203

RESUMO

ABSTRACT Hereditary spastic paraplegias (HSP) are a group of genetic diseases characterized by lower limb spasticity with or without additional neurological features. Swallowing dysfunction is poorly studied in HSP and its presence can lead to significant respiratory and nutritional complications. Objectives: The aim of this study was to evaluate the frequency and clinical characteristics of dysphagia in different types of HSP. Methods: A two-center cross-sectional prevalence study was performed. Genetically confirmed HSP patients were evaluated using the Northwestern Dysphagia Patient Check Sheet and the Functional Oral Intake Scale. In addition, self-perception of dysphagia was assessed by the Eat Assessment Tool-10 and the Swallowing Disturbance Questionnaire. Results: Thirty-six patients with spastic paraplegia type 4 (SPG4), five with SPG11, four with SPG5, four with cerebrotendinous xanthomatosis (CTX), three with SPG7, and two with SPG3A were evaluated. Mild to moderate oropharyngeal dysphagia was present in 3/5 (60%) of SPG11 and 2/4 (50%) of CTX patients. A single SPG4 (2%) and a single SPG7 (33%) patient had mild oropharyngeal dysphagia. All other evaluated patients presented with normal or functional swallowing. Conclusions: Clinically significant oropharyngeal dysphagia was only present in complicated forms of HSP Patients with SPG11 and CTX had the highest risks for dysphagia, suggesting that surveillance of swallowing function should be part of the management of patients with these disorders.


RESUMO As paraparesias espásticas hereditárias (PEH) são um grupo de doenças genéticas caracterizado por espasticidade dos membros inferiores com ou sem características neurológicas adicionais. A disfunção da deglutição é pouco estudada nas PEH e sua presença pode levar a complicações respiratórias e nutricionais significativas. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a frequência e a caracterização clínica da disfagia em diferentes tipos de PEH. Métodos: Foi realizado um estudo transversal em dois centros. Os pacientes com PEH confirmados geneticamente foram avaliados pelo Northwestern Dysphagia Patient Check Sheet e pela Escala Funcional de Ingestão Oral. Além disso, a autopercepção da disfagia foi avaliada pelo Eat Assessment Tool-10 e pelo Swallowing Disturbance Questionnaire. Resultados: Trinta e seis pacientes com paraplegia espástica tipo 4 (SPG4), cinco com SPG11, quatro com SPG5, quatro com xantomatose cerebrotendinosa (CTX), três com SPG7 e dois com SPG3A foram avaliados. Disfagia orofaríngea leve a moderada estava presente em 3/5 (60%) dos pacientes com SPG11 e 2/4 (50%) dos pacientes com CTX. Um único SPG4 (2%) e um único SPG7 (33%) apresentaram disfagia orofaríngea leve. Todos os outros pacientes avaliados apresentaram deglutição normal ou funcional. Conclusão: Disfagia orofaríngea clinicamente significativa estava presente apenas nas formas complicadas de PEH. A SPG11 e CTX apresentaram maiores riscos de disfagia, sugerindo que a avaliação da deglutição deve fazer parte do manejo dos pacientes com essas condições.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Paraplegia Espástica Hereditária/epidemiologia , Transtornos de Deglutição/epidemiologia , Índice de Gravidade de Doença , Brasil/epidemiologia , Paraplegia Espástica Hereditária/fisiopatologia , Transtornos de Deglutição/fisiopatologia , Prevalência , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Fatores de Risco , Distribuição por Sexo , Distribuição por Idade , Xantomatose Cerebrotendinosa/fisiopatologia , Xantomatose Cerebrotendinosa/epidemiologia
7.
Distúrb. comun ; 31(1): 141-146, mar. 2019.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-996344

RESUMO

Introdução: A tomada de decisão compartilhada é uma estratégia centrada na pessoa, procurando alinhar a comunicação entre profissionais da saúde e pacientes, conjuntamente com as preferências, valores e objetivos dos indivíduos Objetivo: Correlacionar os achados clínicos da disartria, disfagia e cognição com o processo de tomada de decisão em saúde em um paciente com diagnóstico molecular confirmado de Ataxia Telangiectasia em cuidados paliativos em fase terminal. Método: Foi realizada avaliação clínica fonoaudiológica da disartria, disfagia e cognição. À partir dos resultados apresentados na avaliação, foram abordados princípios e diretrizes do processo de tomada de decisão em saúde, a fim de auxiliar na definição do processo terapêutico em pacientes em cuidados paliativos. Resultados: Paciente apresentou disartria atáxica e disfagia orofaríngea moderada a grave, porém apesar do risco significativo de aspiração laríngea para todas as consistências alimentares, demonstrou forte desejo em manter alimentação via oral exclusiva. Com relação à cognição paciente apresentou funções cognitivas de acordo com a normalidade para idade e escolaridade. Por meio de um processo de escolha informada, discussão multidisciplinar e baseando-se em princípios da tomada de decisão compartilhada em saúde, optou-se por priorizar o desejo do paciente e indicou-se alimentação via oral. Conclusão: Partindo do processo de tomada de decisão compartilhada e buscando minimizar o sofrimento de pacientes em cuidados paliativos, o fonoaudiólogo deve assumir uma nova perspectiva às decisões terapêuticas a fim de favorecer e envolver o paciente e seus familiares desde o início do diagnóstico até as decisões de fim de vida.


Introduction: Shared decision making is a person-centered strategy, seeking to align communication between health professionals and patients, along with individuals' preferences, values and goals. Objective: To correlate the clinical findings of dysarthria, dysphagia and cognition with the health decision-making process of a patient with confirmed molecular diagnosis of Ataxia Telangiectasia, in end-stage palliative care. Method: An evaluation of dysarthria, dysphagia and cognition was performed by a speech language pathologist. Based on the results which presented in the evaluation, principles and guidelines of the health decision-making process were addressed, in order to help define the therapeutic process for patients in palliative care. Results: The patient presented ataxic dysarthria and moderate to severe oropharyngeal dysphagia. However, despite a significant risk of laryngeal aspiration for all food consistencies, the patient expressed a strong desire to maintain exclusive oral feeding. With regard to cognition, the patient presented normal cognitive functions for his age bracket and education level. Through a process of informed choice and multidisciplinary discussion, and based on principles of shared decision-making in health, we chose to prioritize the patient's desire and to support oral feeding. Conclusion: Starting from the shared decision-making process and seeking to minimize the suffering of patients in palliative care, the speech language pathologist must take a new perspective on therapeutic decisions in order to favor and involve the patient and his relatives from the beginning of the diagnosis up to end-of-life decisions.


Introduction: La toma de decisiones compartida es una estrategia centrada en la persona, buscando alinear la comunicación entre profesionales de la salud y pacientes, junto con las preferencias, valores y objetivos de los individuos. Objetivo: Correlacionar los hallazgos clínicos de la disartria, disfagia y cognición con el proceso de toma de decisión en salud en un paciente con diagnóstico molecular confirmado de Ataxia Telangiectasia en cuidados paliativos en fase terminal. Método: Se realizó una evaluación clínica fonoaudiológica de la disartria, disfagia y cognición. A partir de los resultados presentados en la evaluación se abordaron principios y directrices del proceso de toma de decisión en salud, a fin de auxiliar en la definición del proceso terapéutico en pacientes en cuidados paliativos. Resultados: Paciente presentó disartria atáxica y disfagia orofaríngea moderada a grave, pero a pesar del riesgo significativo de aspiración laríngea para todas las consistencias alimenticias, demostró fuerte deseo en mantener alimentación oral exclusiva. Con respecto a la cognición paciente presentó funciones cognitivas de acuerdo con la normalidad para edad y escolaridad. Por medio de un proceso de elección informada, discusión multidisciplinaria y basándose en principios de la toma de decisión compartida en salud, se optó por priorizar el deseo del paciente y se indicó alimentación oral. Conclusión: Partiendo del proceso de toma de decisión compartida y buscando minimizar el sufrimiento de pacientes en cuidados paliativos, el fonoaudiólogo debe asumir una nueva perspectiva a las decisiones terapéuticas a fin de favorecer e involucrar al paciente ya sus familiares desde el inicio del diagnóstico hasta las decisiones de fin de vida.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Cuidados Paliativos , Qualidade de Vida , Ataxia Telangiectasia , Transtornos de Deglutição , Tomada de Decisões , Fonoaudiologia
8.
Audiol., Commun. res ; 22: e1814, 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-950631

RESUMO

RESUMO Introdução A doença de Parkinson (DP) é a segunda doença neurodegenerativa mais prevalente no mundo, com predomínio de sintomas motores e não motores. Dentre estes, destaca-se a disfagia. Objetivo Realizar a revisão sistemática da literatura que trata das avaliações clínicas não instrumentais disponíveis para rastreio e avaliação da disfagia em indivíduos com DP. Estratégia de pesquisa Para a seleção dos estudos, foram utilizados os descritores Parkinson disease, swallowing, dysphagia, deglutition disorders, questionnaire, health surveys, evaluation, screening e assessment, em combinações variadas, nas seguintes bases de dados: PubMed, Biblioteca Cochrane e SciELO. Critérios de seleção Artigos em inglês, português e espanhol, publicados no período de janeiro de 2006 a julho de 2016, cuja abordagem metodológica atendesse ao objetivo desta revisão. Dois revisores independentes analisaram os artigos, a fim de verificar a elegibilidade. Quando houve discordância, o consenso foi alcançado pela avaliação de um juiz que não conhecia as avaliações anteriores. Resultados Foram encontrados 846 artigos. Após consideração dos critérios de inclusão/exclusão e análise do juíz, apenas 4 estudos foram analisados, nos quais foram utilizados 4 instrumentos diferentes, todos eles questionários de autopercepção da disfagia. Não houve nenhum instrumento que tivesse realizado avaliação clínica da disfagia com oferta de alimentos. Conclusão Verificou-se que não existem instrumentos de rastreio e de avaliação clínica da disfagia em paciente com DP que utilizem oferta de alimento e não somente auto-percepção do paciente, no período que compreendeu o levantamento bibliográfico deste estudo.


ABSTRACT Introduction Parkinson's disease (PD) is the second most prevalent neurodegenerative disease in the world, with a predominance of motor and non-motor symptoms. Among these, dysphagia stands out. Purpose Systematically review the non-instrumental clinical evaluations available for the screening and assessment of dysphagia in individuals with PD. Research strategy For the selection of the studies, we used the descriptors: Parkinson disease, swallowing, dysphagia, deglutition disorders, questionnaire, health surveys, evaluation, screening, and evaluation, in a variety of combinations, aiming at a greater number of studies. The databases were PubMed, Cochrane Library, and SciELO. Selection criteria Articles published in English, Portuguese, and Spanish that were published between January 2006 and July 2016 were selected, whose methodological approach met the objective of this review. A descriptive analysis was performed. Two independent reviewers reviewed the articles in order to verify the eligibility. When there was disagreement, a consensus was reached by the evaluation of a judge who did not know the previous evaluations. Results Eight hundred forty-six articles were founded. After considering the inclusion/exclusion criteria and the judge's analysis, only four studies were analyzed, which were four different instruments, and all of the instruments were self-perception questionnaires of dysphagia. There was no instrument that performed a clinical evaluation of dysphagia with the food supply. Conclusion It has been verified there are no instruments for the screening and clinical evaluation of dysphagia in patients with PD who use a food supply and not only the self-perception of the patient in the period that included the bibliographic survey of this study.


Assuntos
Humanos , Orofaringe , Doença de Parkinson , Transtornos de Deglutição , Deglutição
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